Isadora Pompeo, cantora gospel, fez um Tweet que também acabou gerando bastante polêmica.
“Criança não tem que ser gay, lésbica, trans etc, CRIANÇA NÃO TEM HAVER COM SEXUALIDADE. Criança tem que brincar! Correr e se sujar!!!!!! Parem de sexualizar nossas crianças”, escreveu ela.
Rapidamente, a opinião da cantora viralizou e o nome de Isadora foi parar nas Trending Topics da rede. Nas respostas da publicação, a maioria dos internautas discordava do posicionamento de Pompeo, explicando porque a lógica da artista estava equivocada, sendo até mesmo preconceituosa segundo apontavam.
“Que trecho do comercial do Burguer King fala sobre sexualidade de CRIANÇAS? São crianças falando que respeitam, desde cedo, pessoas diferentes. É por não querer falar sobre RESPEITO A DIVERSIDADE como pessoas como você que somos o país com mais mortes de LGBT no mundo. Crianças e adolescentes LGBT+ EXISTEM, amiga, desde sempre. Nenhuma delas deve ser sexualidade ou exposta a qualquer tipo de conteúdo/situação inadequada, mas elas TAMBÉM não podem ser apagadas. É apagar quem somos que culmina nas agressões que sofremos sistematicamente.“, respondeu William de Lucca.
O comercial da BK
A rede de fast food Burger King foi parar entre os assuntos mais falado do momento, nesta sexta-feira (25), por conta de uma campanha publicitária chamada “Como explicar?”. O projeto é voltado à promoção da diversidade, trazendo o olhar das crianças em relação à comunidade LGBTQIA+.
O trabalho foi realizado em co-criação com especialistas em psicologia e diversidade, mostrando a perspectiva infantil quanto ao amor e ao respeito.
No vídeo que vem sendo criticado, a principal questão é: “Nossa, como eu vou explicar a sigla LGBTQIA+ para as crianças?”. Então, crianças e jovens são convidados a darem as próprias opinião acerca do tema ao lado de seus pais e mães.
“Ao longo de todo o filme, os protagonistas da campanha compartilham a sua visão real sobre a diversidade, sempre acompanhados por seus responsáveis. As perguntas foram feitas por profissionais e as respostas são completamente espontâneas, por meio de uma gravação sem roteiro”, afirmou Juliana Cury, diretora da marca no Brasil, ao G1.
Em nota, a marca também acrescentou o principal motivo em abordar o tema por meio das crianças.
“A companhia convida todas as pessoas a repensarem a forma como a diversidade é abordada dentro da sociedade, afinal, se as crianças conseguem explicar esse assunto de forma tão simples e empática, os adultos também conseguem. Além disso, a ótica infantil permite o vislumbre de um futuro melhor, mais tolerante e plural, tendo o respeito como premissa básica.”
Críticas e soluções
No Twitter, as tags #burgerkinglixo e #burgerkingnuncamais acabaram no trending topics da rede social. Grande parte dos comentários criticavam a campanha e pediam boicote à empresa. Por outro lado, outros usuários pássaram a elogiar e apoiar o comercial, transformando o movimento em algo mais positivo.
Ao final do vídeo, aliás, é possível ver que as organizações “Mães Pela Diversidade” e “Parada do Orgulho LGBT de São Paulo – APOGLBT” apoiaram a causa.
O Burger King também afirmou que fará uma doação à ONG “Mães Pela Diversidade”. Juntos eles lançarão uma cartilha com dicas e instruções para as pessoas que desejarem conhecer mais e se aprofundar na temática LGBTQIA+.
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