O reforço da vacina contra a covid-19 foi reduzido no Brasil para quatro meses, segundo informa o Ministério da Saúde. Anteriormente, o período de espera pela dose extra contra o coronavírus SARS-CoV-2 era de cinco meses — a exceção era o estado de São Paulo, que já adotava o novo padrão.
“Para ampliar a proteção contra a variante Ômicron [B.1.1.529] vamos reduzir o intervalo de aplicação da terceira dose de cinco para quatro meses. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, escreveu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nas redes sociais.
De acordo com Queiroga, a portaria com essa alteração será publicada nesta segunda-feira (20), oficializando a redução do intervalo para o reforço contra a covid-19. “Informem-se sobre o calendário vacinal de seu município e veja se já chegou a sua vez”, completou o ministro.
Dose do reforço no Brasil
Segundo a Saúde, a vacina da Pfizer deve ser usada, de forma prioritária, como dose de reforço em pessoas vacinadas com os imunizantes CoronaVac, AstraZeneca/Oxford e Pfizer. "A opção por essa vacina levou em consideração o aumento da resposta imunológica no esquema heterólogo. De maneira alternativa, os imunobiológicos da Janssen e AstraZeneca também poderão ser utilizados na dose de reforço", explica a pasta.
Vale lembrar que as pessoas que receberam a vacina da Janssen poderão receber o reforço após dois meses da dose única. A recomendação é que o limite máximo de tempo seja de seis meses. Nesses casos, a indicação é da vacinação homóloga, ou seja, com a mesma dose.
Quanto ao reforço, "mulheres que tomaram a Janssen previamente e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas, deverão utilizar como dose de reforço o Imunizante Pfizer", destaca o Ministério da Saúde, em nota.