A Coca-Cola anunciou oficialmente que irá lançar, ainda em 2025, uma nova versão de seu refrigerante icônico adoçada com açúcar de cana produzido nos Estados Unidos, uma novidade que promete mexer com as preferências dos consumidores americanos. Essa confirmação veio menos de uma semana após o presidente Donald Trump revelar publicamente que havia conversado com a empresa sobre a adoção do ingrediente, destacando que seria "simplesmente melhor" para a bebida. A mudança representa um passo ousado para a companhia, que há décadas utiliza xarope de milho de alta frutose em suas fórmulas nos EUA, uma opção mais econômica, mas que tem sido alvo de críticas por parte de quem prefere sabores mais tradicionais.
O anúncio foi feito durante a divulgação dos resultados financeiros do segundo trimestre da Coca-Cola, onde o CEO James Quincey agradeceu o "entusiasmo" de Trump pela marca, sem entrar em detalhes sobre substituições totais na linha principal. A nova versão, prevista para chegar ao mercado entre setembro e dezembro, visa expandir o portfólio da empresa, oferecendo mais opções para diferentes gostos e ocasiões, complementando o produto clássico. Fãs da chamada "Mexican Coke", importada e adoçada com açúcar de cana, já celebram a possibilidade de uma alternativa local, que pode capturar o paladar de quem busca uma experiência mais próxima da fórmula original da bebida.
Embora a decisão ecoe as palavras de Trump, que enfatizou o uso de "açúcar de cana real" em sua postagem na Truth Social, a Coca-Cola manteve um tom cauteloso, focando na inovação contínua e na diversificação. Especialistas apontam que, apesar de os EUA não serem autossuficientes em açúcar de cana, a empresa garantiu que utilizará produção nacional, o que poderia impulsionar agricultores locais em meio a debates sobre saúde e preferências nutricionais. Estudos indicam que não há diferenças significativas entre o xarope de milho e o açúcar de cana em termos de impacto na saúde, mas o apelo por ingredientes percebidos como mais naturais continua crescendo.
Essa novidade surge em um momento de forte desempenho da Coca-Cola, com vendas e lucros superando expectativas, mesmo com preços mais altos para os consumidores. A pressão pública de figuras influentes como Trump destaca como demandas externas podem influenciar gigantes corporativos, criando um burburinho que mistura nostalgia, inovação e um toque de controvérsia. Resta aguardar se essa versão com açúcar de cana se tornará um sucesso duradouro ou uma edição limitada, mas o anúncio já agita o setor de bebidas, prometendo refrescar o mercado com um sabor que remete às raízes da marca.