Com o avanço da tecnologia, há chances de que você ou alguém que você conheça exerça uma das profissões que vão desaparecer no futuro. Afinal, podemos dizer que vivemos em uma sociedade em que tudo muda muito rápido. A cada instante novas inovações aparecem e, juntamente com elas, novas necessidades.
É natural que muitas ocupações possam deixar de existir, seja pelo surgimento ou extinção de desejos e também pelo desenvolvimento de novas tecnologias. Por isso, devemos sempre estar atentos para evitar começar ou pernanecer em um trabalho que não terá mais necessidade no futuro.
Conheça agora 8 profissões que poderão deixar de existir nos próximos anos e continue se atualizando para não ficar para trás!
1. Engenheiro de software
Essa profissão é relativamente nova se comparada com outras do ramo da Engenharia. Por isso, muitos podem se assustar ao vê-la nessa lista. Atualmente, esses profissionais são escassos e conseguem bons salários, dependendo do lugar.
Isso porque ainda estamos em um momento em que a tecnologia está em constante evolução, e para que essa transformação digital aconteça, os engenheiros de software são bastante requisitados.
Por outro lado, a inteligência artificial vem sendo aprimorada e com ela é possível criar softwares que geram mais soluções. Assim, é grande a probabilidade de haver redução na demanda por engenheiros desse ramo.
Com a baixa oferta de empregos nesse ramo, analistas de negócios que sabem modelar processos que podem ser automatizados por robôs, podem vir a ser bastante requisitados.
2. Corretor de imóveis
Os corretores de imóveis tradicionais também podem estar com os dias contatos. A profissão já vem perdendo espaço para sites que conectam pessoas que precisam alugar ou comprar algum imóvel com outras que oferecem esses serviços imobiliários.
Ou seja, as partes que desejam fechar um acordo já estão fazendo isso sem um intermediário pessoa física.
Contudo, mesmo que esses tipos de serviços desapareçam, as chances de novas profissões correlatas aparecem são grandes. Por exemplo, no caso de uma pessoa ofertar um imóvel e outra querer comprar, alguém deve ser o responsável por criar o sistema para conectar essas pessoas e repará-lo caso ocorram falhas.
Ainda, no dia a dia, quem presta serviços como encanador, eletricista e outros que consertam avarias em imóveis continuarão sendo requisitados por um bom tempo.
3. Secretários
Secretários, assistentes e recepcionistas podem deixar de existir por causa da tecnologia. Assistentes digitais ou virtuais possibilitam que muitas tarefas sejam realizadas de maneiras mais rápida, simplificada e concentradas em uma plataforma.
Esses serviços estão ficando cada vez mais populares, tanto que estima-se uma queda na contratação destes profissionais. A substituição desses funcionários pela tecnologia é uma tendência, seja em escritórios, em empresas, hotéis ou outros tipos de estabelecimento.
Atualmente, é comum que esse tipo de trabalho é feito, muitas vezes, de forma terceirizada. Assim, as demandas dos contratantes são agrupadas em um provedor de serviços e há a possibilidade de recorrer a um atendimento externo caso seja preciso.
4. Caixa de supermercados
Essa substituição já pode ser vista em diversos estabelecimentos comerciais, principalmente em cidades grandes. Muitos supermercados, por exemplo, já operam com caixas automáticos, que são máquinas em que o próprio consumidor registra o produto, embala-o e efetua o pagamento ao final com cartão.
Esses caixas, para o consumidor, representam agilidade e economia de tempo, mas para o funcionário, pode significar o fim de um cargo. Por mais que essas máquinas possam apresentar problemas no software e não aceitar pagamentos em dinheiro, a tendência é que sejam aprimoradas e fiquem mais completas e funcionais com o tempo.
5. Ajudantes de restaurantes
Ajudantes de restaurantes, como garçons ou funcionários que recolhem os pratos da mesa, podem ser substituídos por máquinas que fazem isso. Na China, por exemplo, ver robôs em restaurantes recolhendo os pratos já é uma coisa comum.
No Japão, os robôs também já são uma realidade em diversas funções, como nas funções de recepcionistas, de garçons entre outros.
Outros países também já estão aderindo a essa tecnologia. Por mais que pareça que tecnologias avançadas demorem para chegar ao Brasil e em outros países considerados subdesenvolvidos, isso pode estar mais perto de acontecer do que imaginamos.
Inclusive, você pode conferir as seguintes notícias sobre o assunto:
6. Motoristas e pilotos
Pilotos de avião e motoristas de carros podem acabar sendo substituídos pelo piloto automático. Diversos automóveis e aviões estão sendo fabricados com essa nova tecnologia e a tendência é que seja aprimorada nos próximos anos.
As aeronaves, por exemplo, grande parte do tempo são pilotadas pelos sistemas computadorizados. As ações humanas acontecem principalmente nas etapas de decolagem e pouso, mas diversas empresas já fizeram testes com aviões que são 100% autônomos.
Em relação aos automóveis, pode ser que em um futuro próximo tenhamos carros que sejam 100% autônomos e não precisem de interferência humana.
7. Funcionários de bancos e seguradoras
A tecnologia digital mudou a forma como as pessoas utilizam os bancos. Por isso, o setor bancário está passando por grandes mudanças e precisa se atualizar para não perder espaço e clientes.
As fintechs, por exemplo, surgiram há alguns anos e começaram a incomodar um setor que antes parecia estar protegido. O número de funcionários do setor bancário e de seguros, seja atendentes de guichê, call center ou da área de vendas e serviços técnicos recuou fortemente na França nos últimos anos, por exemplo.
Essa queda deu-se por causa do surgimento das novas tecnologias financeiras e da digitalização dos serviços bancários. A expectativa é de que essas vagas sejam extintas totalmente até a década de 2050.
A tendência é que os bancos sejam cada vez mais digitais, que busquem maneiras de melhorar a experiência do usuário e aprimorem a tecnologia cada vez mais.
Por outro lado, os empregos relacionados às fintechs e ao setor de investimentos estão em alta, podendo absorver boa parte dessa mão de obra, desde que haja reciclagem por parte dos profissionais.
8.Taxista
Os taxistas perceberam que seu mercado não estava em um “oceano azul” quando o Uber e outras Startups conseguiram ganhar espaço e ficar popular entre as pessoas. Essas novas empresas mudaram a forma como as pessoas pagam por corridas e para se locomover.
Ainda, apareceram diversas empresas de caronas e aluguel de bicicletas e patinetes, o que aumentou as possibilidades de locomoção das pessoas. Por isso, o taxista pode deixar de existir por causa dessas empresas, a menos que se renove para conseguir alcançar o patamar esperado pelos consumidores.