O CEO da fabricante chinesa de vacinas contra o coronavírus Sinovac Biotech, que fechou acordo com o Butantan para a produção do antiviral, é investigado por subornar oficiais da China para aprovação de imunizantes. A informação é do jornal norte-americano Washington Post.
De acordo com registros oficiais, o suborno aconteceu entre 2003 e 2009, quando a farmacêutica iniciou os testes clínico contra a Sars e a distribuição da vacina contra a gripe suína.
Segundo a publicação, a Sinovac reconheceu o caso envolvendo o CEO, dizendo em documentos regulatórios que ele cooperou com os promotores e não foi acusado. Em depoimento, ele teria dito que não poderia recusar pedidos de dinheiro de um oficial regulador.
A empresa
Alvo constante de críticas e desconfiança do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Sinovac, com sede em Pequim, foi criada há 27 anos e esteve envolvida na criação, produção e comercialização de diversas vacinas como a da Hepatite A e B, caxumba e H1N1.