252 membros da tribo Manassés, que preservaram a tradição judaica por séculos, chegaram durante esta madrugada no país após muitos preparativos feitos sob a liderança do Ministério da Imigração (Aliá e Absorção) e em cooperação com a organização Shavei Israel.
As centenas de novos imigrantes fazem parte de um grupo de milhares de filhos e filhas d tribo de Manassés, que há muitos anos esperam imigrar para Israel.
Entre as centenas de imigrantes, encontram-se cerca de 50 famílias e cerca de 23 solteiros, quatro bebés até aos dois anos, 39 dos quais são crianças até aos 12 anos e 19 dos imigrantes com 62 anos ou mais.
Todos os imigrantes passaram por um processo de rápida absorção no Aeroporto Ben Gurion, de onde serão transferidos para isolamento de acordo com as orientações do Ministério da Saúde.
A decisão de trazer os Bnei(Filhos de) Manassés foi promovida pela Ministra de Aliyah e Absorção, Pnina Tamanu-Sheta, e ela recebeu o apoio do Ministro das Relações Exteriores Gabi Ashkenazi, do Ministro do Interior Aryeh Deri e do Rabino Chefe de Israel, David Lau. Desde 2003, 2.437 imigrantes da comunidade imigraram para Israel. No ano passado, apenas 24 membros da comunidade imigraram para Israel.
Os Bnei Menashe (Filhos de Manassés) fazem parte das tribos Koki-Qin-Mizu dos estados de Mizoram, Assam e Manipur, no nordeste da Índia, na fronteira com Mianmar, que se identificam como judeus. Sua língua é da família de línguas sino-tibetanas.
A grande maioria dessas tribos são cristãs e acredita-se que sejam descendentes de tribos tibetana-birmanesas (ou tribos mongóis em algumas tradições) que migraram da China para a atual localização na área de fronteira de Mianmar, Bangladesh e Índia.
Uma tradição alternativa adotada por uma minoria de membros da tribo é que todos os membros da tribo, tanto aqueles que retornaram ao judaísmo quanto os outros, são descendentes da tribo de Manassés, uma das dez tribos que exilaram da Terra de Israel, no final do período do Primeiro Templo no século VIII AC.
300.000 que pertencem a uma das cerca de 50 tribos Koki-Qin, o número daqueles que compartilham dessa crença e mantêm uma afinidade com o Judaísmo e o povo de Israel é estimado em apenas 7.000 pessoas. Além disso, não há suporte científico para esta tradição, e muitas tribos no Sudeste Asiático descobriram interesse no judaísmo após a conversão ao cristianismo (por exemplo, a tribo Karen em Mianmar).
