O ator Chuck Norris fez uma críticas às pessoas que valorizam mais a preservação de canudos de plástico do que a vida humana, em um artigo de crítica ao aborto publicado em janeiro.
Sua crítica foi publicada em 18 de janeiro no site WND, próximo ao aniversário da decisão da Suprema Corte no caso Roe vs. Wade, que reconheceu o direito ao aborto nos EUA. “É impressionante pensar que, desde 1973, mais de 62 milhões de americanos perderam a vida no útero por terem sido abortados ou encerrados por seus pais”, disse Norris.
Ele mencionou uma pesquisa da Angus Reid, feita com 1.528 pessoas no Canadá em 2020. Os dados mostram que enquanto 51% consideram “moralmente errado” usar canudos de plástico, apenas 20% se opõem à eutanásia e 26% ao aborto.
“Então, alguém pode ter sua mãe idosa morta na eutanásia, ou ter seu bebê abortado no ventre, mas eles se sentem boas pessoas porque usam canudos de bambu, não de plástico”, observou. “Estou esquecendo de algo? Você valoriza os canudos de bambu mais do que a vida humana? No útero?”
O ator também citou Thomas Jefferson, o terceiro presidente americano e principal autor da declaração de independência dos Estados Unidos.
“Jefferson explicou na fundação de nosso país que preservar o valor humano e a vida era o papel principal do governo”, disse Norris. “Oramos que o governo Biden mantenha a sabedoria de Jefferson em mente, em vez de aumentar o acesso ao aborto, como é esperado”.
Para o ator, “o valor contínuo dos humanos ecoa na Bíblia”, no Salmo 139, que diz: “Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza”.
“Ou como disse o antigo clássico espiritual do século XIX: Jesus ama as criancinhas, todas as crianças do mundo. Vermelhos e amarelos, negros e brancos, todos são preciosos aos Seus olhos”, destacou Norris.
“Enquanto os americanos estiverem reaprendendo a respeitar e se dar bem uns com os outros, e até concordar em discordar agradavelmente, talvez seja hora de reavaliarmos o valor que damos aos que não têm voz no útero também”, afirmou Norris. “Não devemos justificar a violência contra os humanos fora do útero ou dentro do útero. Em vez disso, devemos valorizar toda a vida humana, desde a concepção até o túmulo”.