Pastor que disse que ora para que ator LGBT seja levado pelo dono se tornou alvo de processo por homofobia
MUNDO
Publicado em 20/04/2021

Julio Severo

 

Um pastor da Assembleia de Deus que disse orar para que um ator gay, internado um mês por causa da COVID-19, seja levado pelo seu dono se tornou alvo de dezenas de grupos gays buscando processá-lo por “homofobia.” Os grupos alegam que o pastor quer matar o gay através de orações

Em postagem de Facebook, que mais tarde foi pagada, o Pr. José Olímpio, da Assembleia de Deus de Alagoas, disse:

“Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza. E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si.”

Em repúdio a essa oração, vários grupos homossexuais brasileiros emitiram uma nota dizendo:

“É urgente que crimes como estes, motivados por homofobia, sejam enquadrados da tipificação da LGBTfobia , na lei de combate ao racismo de n. 7.716/2018, e que punições mais rigorosas e severas sejam tomadas  contra condutas homofóbicas e atos discriminatórios como o em questão.”

O texto foi escrito por Toni Reis, que no passado solicitou que o Ministério Público Federal me incriminasse por “homofobia,” porque meus artigos adotam uma forte postura cristã e bíblica contra o pecado favorito dele. Ele só parou de me perseguir depois que deixei o Brasil com minha família.

O ator Paulo Gustavo tem histórico de fazer piadas contra Jesus Cristo. Mas isso não justifica uma indignação que queira a morte dele, nem justifica que grupos homossexuais façam vista grossa às piadas preconceituosas dele.

Em sua nota, Reis acrescentou que essa oração é um “ato criminoso de violência, praticado por este líder religioso.”

Ele tratou a oração como uma verdadeira tentativa de violência e assassinato. Um exagero tão grande que superou o exagero da próprio oração.

Essa não é uma oração padrão de cristãos verdadeiramente convertidos. Um cristão verdadeiro ora pela conversão dos pecadores, sejam assassinos, adúlteros, ladrões, pedófilos, homossexuais, etc.

Digno de atenção é que Toni Reis e grupos homossexuais ligados a ele trataram a oração do pastor como “crime.”

Mesmo sendo fora dos padrões cristãos, a oração do pastor pentecostal oferece uma visão útil do mundo espiritual do pastor e dos homossexuais.

Vendo da perspectiva do pastor, como é que ele pode entrar na presença de Jesus para oração e dizer: “Jesus, coloco diante de ti aquele gay e quero que tu faças com que o dono dele o leve.”

Do ponto-de-vista da Bíblia, o dono dos homossexuais é o diabo.

Se tais orações fossem ouvidas, não haveria homossexuais no mundo.

Contudo, só há duas questões. Cristãos não fazem essas orações e Deus não ouve esse tipo de oração.

Vendo pela perspectiva dos homossexuais, por que eles estão preocupados com uma oração que pede que eles sejam levados pelo seu dono? Eles não deveriam se preocupar, a menos que eles conheçam quem é de fato o dono deles — que ele é uma criatura maligna e diabólica.

Se um ativista LGBT disser para mim que vai rezar para que meu dono me leve, não me importarei. Conheço meu Dono — Jesus Cristo. Ele não está sujeito às rezas de ninguém. Não tenho medo do meu Dono, que não é um matador e não ouve rezas de quem quer a morte dos outros.

Mas pelo visto, os homossexuais têm medo de seu dono. Não é segredo que muitos homossexuais têm uma preferência especial pela bruxaria, onde rezas e sacrifícios rituais são feitos contra pessoas. Essas rezas e sacrifícios incluem até pedidos para que demônios matem pessoas. Talvez os grupos gays processando o pastor acham que ele quer lhes fazer a mesma coisa que eles, através da bruxaria, fazem aos outros.

Se um ativista gay realiza uma reza ou sacrifício ritual de bruxaria contra mim, confio em Jesus, que é mais poderoso do que Satanás e seus bruxos. Em nome de Jesus, quebro o poder da bruxaria.

Então, pelo fato de que muitos homossexuais brasileiros preferem a bruxaria, eles não desconhecem rezas contra pessoas.

Tenho certeza de que o pastor que fez a oração fora dos padrões cristãos foi repreendido por outros pastores. Mas se sua oração, que não é comum em igrejas cristãs, merece castigo legal por “homofobia,” o que dizer de lugares de bruxaria frequentados por homossexuais que rotineiramente fazem rezas e sacrifícios rituais contra pessoas e suas vidas? A polícia deveria fechar esse lugares e deixar os homossexuais sem sua religião favorita?

De forma mais clara, se a oração impensada pastor assembleiano é crime, o que são as rezas e sacrifícios rituais da religião favorita dos gays brasileiros? Fatalmente, a tentativa do ativista homossexualista Toni Reis de criminalizar uma oração impensada criminaliza a bruxaria, suas rezas e sacrifícios rituais contra as pessoas.

A “homofobia” foi oficialmente criminalizada no Brasil em 2019 pelo Supremo Tribunal Federal. Na classificação de “homofobia,” foram criminalizados atos e opiniões contra homossexuais.

Se o pastor quiser continuar orando para que o dono do pecado homossexual leve seus escravos ele terá de mudar de religião. Por coincidência, a religião favorita dos homossexuais reza contra a vida das pessoas.

Se os homossexuais que praticam a bruxaria acreditam que o diabo é uma criatura bondosa, eles não deveriam se preocupar com nenhuma reza pedindo para seu dono levá-los. Embora eu não concorde de forma alguma com essas rezas, os homossexuais precisam dizer se eles têm ou não medo de seu dono espiritual.

Se todos os pastores orassem para que os pecadores fossem levados por seus donos demoníacos, a evangelização se tornaria inútil, por falta de pecadores para ouvir o Evangelho.

Não oro pela morte de pecadores. Oro pela salvação deles. Mas ninguém pode garantir que homossexuais, que preferem a bruxaria, têm esses mesmos sentimentos. Ninguém pode garantir que nas reuniões de bruxaria deles rezas não são feitas contra cristãos.

 

No entanto, não tenho medo. Não tenho medo do meu dono, pois sei a quem sirvo. E não tenho medo do dono dos homossexuais, pois sei a quem eles servem.

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