"Após anos de acumulação de material, a força chinesa de foguetes possui em torno de 1.300 mísseis baseados em terra, com alcance suficiente para atingir as bases aéreas de Kadena (em Okinawa, Japão) e Andersen (em Guam, um território americano no Pacífico), a partir da China continental. A Força Aérea dos Estados Unidos está ciente dessa ameaça. Ela tem seus próprios planos para se evadir das salvas de mísseis. A ideia é espalhar centenas de aviões de guerra em dezenas de bases menores — desse modo diluindo o poder de ataque da força de foguetes da China."

"Menos certas são as pistas de pouso que estão mais próximas da China e da zona de guerra mais provável, Taiwan. Elas estão todas nas Filipinas — a Base Aérea Clark e a Base Aérea da Ilha Thitu são dois bons exemplos. Antes da eleição do volátil homem-forte Rodrigo Duterte, em 2016, a Força Aérea dos Estados Unidos poderia, provavelmente, contar com as bases das Filipinas durante uma confrontação com a China."

Senadores americanos visitam Taiwan, para declarar vínculos firmes com Taipei.

"A visita 'poderá provocar uma escalada das tensões' com Taipei e Washington, Pequim adverte, depois que os senadores, dois Democratas e um Republicano, se reuniram com a presidente da ilha, dando-lhe um reforço político vital."

"No domingo, três senadores americanos fizeram uma rápida visita a Taiwan, em um avião militar, em uma ação que irritou a China. Embora não tenham saído do aeroporto e permaneceram apenas três horas, eles se reuniram com a presidente Tsai Ing-wen e levaram a notícia que Washington doará 750.000 doses de vacinas para a ilha."

"Isto poderia enfraquecer ou retardar alguma resposta, mas o jornal Global Times mesmo assim chamou a visita de 'a mais séria provocação que a Casa Branca faz à China a respeito da questão de Taiwan, desde a posse do presidente Joe Biden.'"

Esta demonstração de suporte poderá enfurecer a China e levá-la à guerra, agora, em vez de mais tarde.